Foto: Internet
A candidata Ana Célia Farias, finalmente conseguiu ser eleita prefeita de Surubim após sua quarta tentativa seguida a frente da disputa majoritária, a mesma inclusive já havia sido vice prefeita, porém amargou derrota em três tentativas.
Sempre disputando com a legenda PSB, foi derrotada duas vezes pelo Dr Flávio Nóbrega do PT e uma pelo seu afilhado político Túlio Vieira também do PT.
O jogo virou para Ana Célia agora em 2016 graças a uma engenharia do acaso.
Primeiro o prefeito Túlio Vieira engolido pela crise econômica nacional teve menos recursos para poder tocar sua administração, somado a isso tivemos os inúmeros escândalos de corrupção no qual figuravam como atores principais grandes nomes do universo petista, inclusive a própria presidente da República Dilma Rousseff, sofreu o processo de impedimento e perdeu o mandato.
De fato os astros não estavam favoráveis ao PT no município de Surubim esse ano, e a grande vítima foi o prefeito Túlio Vieira, que além desses fatores ainda teve a infelicidade de se afastá ainda no começo do mandato de seu padrinho político, o Dr Flávio Nóbrega.
Tal situação permitiu a coroação do bolo com a aproximação de Dr Flávio Nóbrega, com a candidatura de Ana Célia inclusive indicando seu filho como vice prefeito.
Esse somatório de acasos permitiu que Ana Célia, conseguisse aumenta sua base eleitoral e finalmente ser eleita prefeita do município.
Porém, os desafios que a mesma tem de enfrentar são inúmeros.
A começar pela crise do abastecimento de água em virtude da seca na barragem de Jucazinho, problema que foi minimamente solucionado de forma paliativa com a vinda de água da barragem pedra fina.
Além disso o clima de euforia da campanha se condensa e agora se transforma em expectativa em relação ao novo governo, que começará com a difícil tarefa de desmonta a máquina de administração petista que ao logo de doze anos foi sendo consolidada, sendo que seu desmonte vai gerar um clima de insatisfação que poderá moldar de forma significativa o futuro político de Surubim.
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