sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Surubim começa a sofre com vandalismo e pichações

foto: Genival Silva

Os Surubinenses que são um pouco mais atentos, têm percebido que o ar inocente da pacata capital da Vaquejada tem se dissipado no ar em um ritmo constante e a cada dia menos discreto.

Podemos observar isso facilmente olhando de forma mais atenta a paisagem que irá notar uma sensível alteração na estética dos imóveis e bens de utilidade pública, a exemplo da fachado do Colégio Maria Cecilia que foi pichado.

Surubim é uma cidade com pouco mais de 70 mil habitantes, que desenvolveu uma economia diversificada, e embora não possua grandes industriais o comercio fez da cidade rural conhecida nacionalmente como terra da vaqueja, assumir cada vez mais uma postura urbana, alicerçada no comercia varejista, com destaque para a feira livre que atrai comerciantes autônomos e consumidores de toda a região do Agreste.

Esse crescimento urbano tem feito também com que problemas característicos de cidades grandes comecem a fazer parte do dia a dia local, a exemplo dos engarrafamentos e pichações, fato este que vamos trabalhar nesse breve artigo.

Nos últimos messes pichações tem se multiplicados na paisagem surubinenses, não se sabe exatamente quem são os responsáveis, sabe-se apenas que tais atitudes tem revoltado moradores.

Surubim tem um padrão estico muito peculiar tendo em vista que os moradores gostam de manter seus imóveis bem apresentados, por isso investem cerâmicas, pintura e fachadas personalizadas, razão esta que tem causado a revolta de moradores, que vêem obrigados a investir para limpar a sujeira promovida pelo vandalismo.
Fotos: Genival Silva

domingo, 23 de outubro de 2016

Surubim: após eleições grupo inicia mobilização visando mudar cenário político local

Foto: Divulgação
Com 70 mil habitantes Surubim no agreste pernambucano é conhecida nacionalmente como a capital da vaquejada é atrai inúmeros turistas, no entanto, embora possua os ares de cidade desenvolvida e de centro econômico regional, ainda convive com uma cultura política pouco inclusiva com a total e completa ausência da participação popular no debate acerca dos problemas do município políticos e administrativos do município.

Fato este que se reflete no acúmulo de problemas urbanos, tais como ausência de uma rede de coleta de esgoto, falta de regulamentação do transporte público, falta de respeito com os feirantes da cidade entre outros, de uma rede de saúde pública de qualidade, entre outros.

Diante desse cenário cidadãos Surubinenses decidiram iniciar um processo de mobilização com o intuito de despertar a consciência política da cidade e fortalecer o sentimento de cidadania.
É claro que todos sabem que não é fácil alcançar tal propósito de maneira rápida, porém, todos sabem também que a caminhada começa com o primeiro passo.

O grupo planeja se reunir periodicamente, afim de, debate os problemas da cidade de forma aberta e participativa, incluindo todos os cidadãos interessados em alcançar o melhor para a cidade, e com isso fortalecer o sentimento participativo, com o intuito inclusive de acompanhar de perto o cotidiano do poder executivo e legislativo municipal, sempre buscando exigir desses poderes a transparência, a ética e probidade no tratamento ao bem público e dos problemas da cidade.

Surubim Recebe Evento de Capoeira que valoriza a herança cultural Africana de nosso País.


A cultura mais uma vez se fez presente na cidade de Surubim, na tarde deste sábado 22 de outubro, foi realizado na praça Dídimo Carneiro a 7º Edição do Festival de Capoeira.

O evento é realizado pelo grupo Legião Brasileira de capoeira, e tem na direção o Mestrando Chibata, da cidade de Santa Maria do Cambucá e super visão do Mestre Pajé, da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, ambas no agreste Pernambucano.

O Mestrando Chibata que é também o idealizador do evento, pratica capoeira a 23 anos, ele nos informou que o objetivo do evento é divulgar a prática do arte marcial, na região.

Participaram do evento cerca de 50 pessoas entre elas muitas crianças, que inclusive muitas fazem parte de um projeto social que tem por objetivo educar e fazer a inclusão social através da prática esportiva.

O Mestrando Chibata, informou que ministra aulas na cidade de Surubim, quem se interessar pode entrar em contato através do número 081- 82503585, podem participar crianças a partir dos três a quatro anos de idade e também adultos.

É muito importante ressaltar a importância da capoeira, genuína herança da cultura africana que se desenvolveu no país através dos negros e que hoje é parte integrante do nosso patrimônio cultural e imaterial.

Fotos: Genival Silva

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Ezequiel Cordeiro lança primeiro livro com Contos e Poesias

Hoje o dia começou de forma singular aqui onde estou hospedado na casa de meu sogro no município de Bom Jardim, recebi a ilustre visita de meu amigo, irmão, e conterrâneo João Alfredense que além da ilustre visita me trouxe um exemplar de seu recém lançado livro com o título Contos e casos de um cordeiro: Branquinha gostosa.

O livro terá em breve um coquetel de lançamento no município de João Alfredo, no entanto, quem quiser degustar um exemplar pode entrar em contato pelo telefone 081- 99642866, ou comparecer ao comercial cordeiro uma loja de variedades no centro da cidade de João Alfredo e adquirir.

Fotos: Genival Silva

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Vaquejada: Proibição um verdadeiro ataque a Cultura do Nordeste

Foto: Internet

O dia oito de outubro esse ano foi comemorado a sombra de uma triste e emblemática notícia o Supremo Tribunal Federal por seis votos a cinco, última instância da justiça brasileira ao julgar um requerimento feito pelo procurador da República, na qual questionava a legalidade, ou melhor, a constitucionalidade de uma lei do Estado do Ceará que regulamentou a prática da vaquejada naquele estado da federação, acabou por considerar a prática de vaquejada uma prática ilegal por supostamente causar mais tratos aos animais.

No entanto, esqueceu o STF de levar em consideração que tal prática está enraizado na cultura de toda uma região e faz parte de própria identidade do povo do nordeste, região onde a cultura do gado em zonas de caatinga forjou as bases para o surgimento dessa prática que se tornou um esporte apreciado na região e que movimenta a economia local.

A vaquejada um daqueles elementos de coesão social que torna o povo Nordestino capaz de se reconhece onde quer que vá, a exemplo do forro, o gosto por farinha de mandioca, por rapadura, macaxeira, cuscuz, tapioca e carne de charque.

Imaginemos por exemplo que o STF, decidisse proibir o consumo de cuscuz, encontrando para isso uma justificativa qualquer ou ainda proibir o forro nosso de cada dia. Qual seria nossa postura em relação a tal situação?

As comparações podem parecer absurdas porém, vão no mesmo sentido de ataque ao que nos torna um povo, que é a nossa cultura primária formadora, e isso independe de sermos ou não favoráveis à vaquejada.

A decisão do STF, foi ápice da falta de respeito com a região nordeste, nossa gente e nossa cultura e ao meu ver coloca um ponto de interrogação no que se refere a própria existência do Brasil, pois, é impossível haver uma nação com dimensões continentais como é o caso de nosso país, sem que exista o convívio com manifestações culturais regionais, a própria constituição em seu art. 215, § 1º, da Constituição Federal, que diz que “o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais” e que “o Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional”.

Temos ainda o disposto na Constituição Federal de 1988, que recepcionou o Decreto-Lei nº. 25/37, e em seu art. 216 conceitua como patrimônio cultural “os bens de natureza material ou imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: as formas de expressão; os modos de criar, fazer e viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico”.

Ao longo da história sempre que estados se propuseram a busca uma planificação da cultura, teve como resultado final, o totalitarismo e o consequente processo de desagregação do próprio estado, na história do Nordeste não faltam exemplos de lutas separatistas, muitas sufocadas pela força das armas, certamente o Brasil não precisa reavivar paixões regionalistas, porém a decisão do STF, vai em sentido contrário.

A atitude do STF, coloca o dedo em uma ferida, justamente no momento de crise econômica, e tal decisão trás a possibilidade de 120 mil empregos diretos e algo entorno de 600 mil indiretos, serem simplesmente extintos.

A situação é tão dramática que leva algumas cidades a exemplo de Cachoeirinha no agreste de Pernambuco e que vive basicamente da cultura do gado e da vaquejada com a confecção de produtos artesanais em couro, a se preocupar com a sua existência, pois acabar com a vaquejada é destruí a fonte de renda da população dessa cidade, pois, cerca de 85% dos empregos da cidade é em função da cultura do gado e da vaquejada.

É pois, fundamental que o Nordeste entenda que essa decisão do STF representa não só uma afronta a nossa cultura, como também um  erro que pode gerar desemprego na região Nordeste e comprometer nosso futura como povo.

Outro ponto importante é Nordeste, graças a cultura do gado, tem se destacado na criação de cavalos para vaquejada, que também é outro setor que com certeza sentirá o impacto dessa decisão, a vaquejada estimulou o melhoramento da raça "Quarto De Milha" própria para a disputa da vaquejada e que possui grande valor de mercado.

É fundamental questionar tal decisão do STF, inclusive, é preciso lembra também que o STF, embora seja a última instância da justiça brasileira, não tem entre seus membros a legitimidade conferida por um mandato eletivo, ou seja, por mais que se queira os onze ministros do STF não representam a vontade popular, que se expressa nas casas legislativas, e sendo assim não cabe a tal órgão se propor a querer mudar os valores culturais de um povo.

sábado, 8 de outubro de 2016

Ana Célia: Após o Sonho vem os Desafios para governa Surubim

Foto: Internet

A candidata Ana Célia Farias, finalmente conseguiu ser eleita prefeita de Surubim após sua quarta tentativa seguida a frente da disputa majoritária, a mesma inclusive já havia sido vice prefeita, porém amargou derrota em três tentativas.

Sempre disputando com a legenda PSB, foi derrotada duas vezes pelo Dr Flávio Nóbrega do PT e uma  pelo seu afilhado político Túlio Vieira também do PT.
O jogo virou para Ana Célia agora em 2016 graças a uma engenharia do acaso.

Primeiro o prefeito Túlio Vieira engolido pela crise econômica nacional teve menos recursos para poder tocar sua administração, somado a isso tivemos os inúmeros escândalos de corrupção no qual figuravam como atores principais grandes nomes do universo petista, inclusive a própria presidente da República Dilma Rousseff, sofreu o processo de impedimento e perdeu o mandato.

De fato os astros não estavam favoráveis ao PT no município de Surubim esse ano, e a grande vítima foi o prefeito Túlio Vieira, que além desses fatores ainda teve a infelicidade de se afastá ainda no começo do mandato de seu padrinho político, o Dr Flávio Nóbrega.
Tal situação permitiu a coroação do bolo com a aproximação de Dr Flávio Nóbrega, com a candidatura de Ana Célia inclusive indicando seu filho como vice prefeito.

Esse somatório de acasos permitiu que Ana Célia, conseguisse aumenta sua base eleitoral e finalmente ser eleita prefeita do município.

Porém, os desafios que a mesma tem de enfrentar são inúmeros. 
A começar pela crise do abastecimento de água em virtude da seca na barragem de Jucazinho, problema que foi minimamente solucionado de forma paliativa com a vinda de água da barragem pedra fina.

Além disso o clima de euforia da campanha se condensa e agora se transforma em expectativa em relação ao novo governo, que começará com a difícil tarefa de desmonta a máquina de administração petista que ao logo de doze anos foi sendo consolidada, sendo que seu desmonte vai gerar um clima de insatisfação que poderá moldar de forma significativa o futuro político de Surubim.