quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Segurança Pública em Surubim: Sem participação da sociedade fica difícil

foto: Genival Silva

A onda de assaltos que nos últimos dias tem tirado a tranquilidade dos moradores e comerciantes de Surubim evidencia um fato, Surubim não é mais uma simples cidade do interior, surubim com seus mais de 80 anos é hoje, um centro econômico regional e começa a apresentar os problemas típicos de cidade que cresce e se desenvolve, mais que ao mesmo tempo não é cuidada da forma como deveria por suas autoridades.

Surubim, hoje possui uma população que gira em torno de 70 mil habitantes e uma população flutuante que chega a passar das 100 mil pessoas ( pessoas que circulam pela cidade afim, de fazer uso da estrutura de comercio e serviços), a cidade possui um comercio diversificado com lojas e feira livre que atrai milhares de pessoas, conta ainda com uma estrutura bancária, clinicas particulares, dois hospitais, que oferecem suporte mínimo, e uma importante rede de educação publica e particular.

Entretanto, o crescimento da cidade não veio acompanhada de uma melhor estrutura de segurança que pouco se alterou nos últimos cinco anos, a cidade conta com um batalhão que é responsável pelo policiamento da cidade e da região do agreste setentrional, o que se torna complicado pois o efetivo é limitado para a carga de trabalho que a cidade de Surubim hoje demanda, em virtude do aumento da população e a força de sua econômica que atualmente integra as demais cidades da região que dependem economicamente de Surubim.

Seguindo a regra do jogo, onde tem dinheiro, exite problema de segurança e por conta disso surubim começa a sofrer com assaltos constantes no comercio que tem tirado a tranquilidade dos lojistas e dos consumidores.

Esse quadro tem se agravado principalmente por conta da postura complacente das autoridades politicas e a apatia dos moradores e comerciantes da cidade, que quando no máximo se manifestam apenas em postagens na internet, através de redes sociais, isso apenas no calor da emoção, mas que entretanto não somam forças afim de pressionar as autoridades competentes.

A única linha de defesa da sociedade a polícia, se ver sufocada pelos casos de violência e sofre para atender a demanda com os poucos recursos disponibilizados, principalmente o pequeno efetivo policial disponível.

Virar esse jogo depende não apenas da polícia, é fundamental que a sociedade de fato se envolva como os problemas da cidade, principalmente com as questões de segurança pública, e ajude de maneira efetiva a polícia à acabar com a criminalidade, para isso não se faz necessário que se doe a policia instrumentos de trabalho,.

A grande ajuda que a sociedade pode prestar é pressionar o responsável pela segurança que é o governo do estado, para que de fato invista em segurança de forma prioritária e não fique apenas no discurso retórico de que "fez isso e que fez aquilo" e que a violência é um problema nacional, pois a violência é sim um problema local e o estado deve cuidar desse problema e não ficar apenas arrumando desculpas para fugir do tema, enquanto mostra uma imagem fantasiosa através da mídia.

Artigo: Genival Silva

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